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7 DICAS PARA AVALIAR SUA DOR

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A compreensão da dor pelo paciente contribui para a construção do diagnóstico e a mensuração do tratamento

A palavra sintoma - do grego Sin ( junção) e Tomo (pedaços) tem a ver com juntar as peças de várias sinalizações orgânicas ou psíquicas. Esses sinais são avisos que seu próprio corpo emite quando percebe a presença de uma doença ou uma lesão que está comprometendo sua harmonia funcional.

O sintoma pode ser qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem do seu próprio corpo. Essa alteração deve funcionar como um gatilho, que desencadeia alguma ação para resolver a situação de estresse das estruturas, e recuperar a integridade do sistema.


É muito importante destacar que os sintomas não podem ser mensurados por outra pessoa, precisam ser relatados especificamente por quem os sente. Ainda que possa ser subjetivo, esse relato deve ser considerado como uma queixa válida, porque os sintomas são ferramentas valiosas fornecidas pela natureza para auxiliar nossa auto-preservação.

Dessa forma, é essencial que a pessoa consiga reconhecer, interpretar e estabelecer relações dos sintomas com seu corpo no dia a dia, pois essas ações podem se tornar dicas relevantes que contribuem para a construção do diagnóstico e a mensuração do tratamento proposto. Aqui estão 7 dicas:

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1. CRONOLOGIA:

Perceba os aspectos relacionados ao tempo e a sequência de evolução dos sintomas. Exemplo: "Eu sinto dor todas as manhãs, que depois se prolonga o dia todo".

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2. LOCALIZAÇÃO CORPORAL:

Identifique bem o local, se há irradiações e qual a profundidade dos sintomas.

Exemplo: "Sinto dor na parte da frente do ombro; sinto incômodos na parte de fora do joelho".

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3. CARACTERÍSTICAS:

Perceba como é o seu sintoma (para algumas pessoas pode ter relação com sensações vivenciadas previamente).

Exemplo: "Parecem pontadas e algumas vezes em forma de aperto, como se fosse um uma roupa sempre justa demais".

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4. INTENSIDADE:

Classifique através de uma escala, a intensidade e a frequência do sintoma.

Exemplo: "Tenho uma queimação muito forte (uma nota 10 em uma escala de 0 a 10), pelo menos a cada dois dias, durante uma ou duas horas; sinto diariamente em intensidades diferentes". 

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5. CIRCUNSTÂNCIAS:

Observe se há relação com o local onde você está, ou com a atividade que exerce, com fatores ambientais, fatores alimentares, etc.

Exemplo: "Todas as vezes em que uso o computador no sofá sinto dor de cabeça; quando faço leitura na cama o sintoma aparece; se me sento no carro para dirigir a dor começa; logo após a pratica esportiva sempre piora o sintoma".

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6. FATORES AGRAVANTES OU ATENUANTES:

Identifique se há fatores que realmente interferem nos sintomas.

Exemplo: "Observo que sempre que diminui a temperatura meu sintoma aumenta; percebi que após o banho quente meu sintoma melhora; caminhar em local plano não dói mas quando estou em uma subida piora bastante". 

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7. MANIFESTAÇÕES ASSOCIADAS:

Perceba situações que simultaneamente influenciam nos sintomas ou desencadeiam outros.

Exemplo: "Quando sinto a dor na coluna cervical, algum tempo depois fico com enxaqueca; a dor no ombro deixa meu braço pesado; os estalos do joelho causam dor no tornozelo".

Em geral, as pessoas descrevem os sintomas de forma muito variada. A variabilidade está relacionada a diversos fatores como: diferenças físicas, emocionais, culturais e bioquímicas e a percepção que cada indivíduo tem da situação vivenciada.

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