Para garantir a autopreservação, todos nós temos um instinto básico, um desejo inato de mantermos vivos. De forma consciente, buscamos adotar atitudes saudáveis para:

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• Evitar danos físicos,

• Evitar a ocorrência de doenças e degenerações;

• Evitar a exposição a fatores de risco;

• Limitar a progressão de um dano já existente.

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Porém, como detectar no cotidiano quais são os potenciais riscos existentes que contribuem de forma negativa para sua saúde?

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Devemos considerar que, para adotar ações preventivas relacionadas ao sistema locomotor, precisamos aprender e conhecer como funciona o nosso corpo, e assim, agir com maior eficiência para prevenir falhas e eventuais problemas físicos. Além disso, o conhecimento aprimora o senso crítico, fazendo com que a relação do paciente com os profissionais que cuidam da saúde se torne mais próxima e clara, facilitando a aderência à prevenção e a participação no tratamento.

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Por isso, faz parte do tratamento fisioterapêutico o processo para EDUCAÇÃO E AÇÕES PREVENTIVAS que engloba:

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• Educar pacientes e alunos sobre as características individuais e funcionais das estruturas do seu corpo (do sistema locomotor).

• Rastrear, identificar e educar o paciente a reconhecer ações, posturas e comportamentos físicos que podem silenciosamente danificar o sistema e/ou potencializar os danos já existentes.

• Explicar detalhadamente sobre os fatores causadores das lesões que se instalaram, sobre a relação causadora da dor e sobre o desajuste biomecânico, criando ações e práticas para prevenir esses fatores.

• Avaliar o ambiente, o mobiliário e os materiais usados no trabalho, em casa, na academia e em outros locais frequentados rotineiramente, e se necessário, propor mudanças e a utilização de recursos que garantem mais segurança funcional para o dia a dia.

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A conduta terapêutica preventiva tem como objetivo reduzir ou eliminar a exposição à todos os fatores de risco para o desenvolvimento de quadros dolorosos.

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Afinal, a vida é melhor sem dor.